Huo Y, Li J, Qin X, Huang Y, Wang X, Gottesman RF, Tang G, Wang B, Chen D, He M, Fu J, Cai Y, Shi X, Zhang Y, Cui Y, Sun N, Li X, Cheng X, Wang J, Yang X, Yang T, Xiao C, Zhao G, Dong Q, Zhu D, Wang X, Ge J, Zhao L, Hu D, Liu L, Hou FF; CSPPT Investigators.
JAMA. 2015 Mar 15. doi: 10.1001/jama.2015.2274. [Epub ahead of print]
Na reunião do Clube de Revista do dia 08/04 o Mateus Reis irá apresentar o artigo "Efficacy of Folic Acid Therapy in Primary Prevention of Stroke Among Adults With Hypertension in China: The CSPPT Randomized Clinical Trial". A reunião será as 7:30, na sala 730.
Sumário do clube:
O estudo mostrou que o uso de ácido fólico associado ao enalapril reduziu de forma significativa o risco de AVC primário em comparação ao uso de enalapril isolado em pacientes com hipertensão na China sem histórico de AVC ou IAM, assim como uma tendência na redução de risco maior naqueles pacientes com níveis basais baixos de ácido fólico. Embora a validade interna seja evidente, até pelo fato de ambos os grupos serem homogêneos, questiona-se a validade de se extrapolar esse resultado para a população brasileira cuja prevalência de comorbidades é diferente do país do estudo, além de já haver reposição de ácido fólico na farinha de trigo e milho do nosso país. Fica a dúvida se essa fortificação é capaz de manter os níveis de ácido fólico altos em nossa população. Ao mesmo tempo, o estudo mostra que independente do genótipo da MTHFR os níveis de ácido fólico aumentam de forma expressiva após a sua reposição, sugerindo que talvez não seja necessário a genotipagem (alto custo em termos de saúde pública) para avaliar quais pacientes teriam real benefício com a reposição do ácido.
Sumário do clube:
O estudo mostrou que o uso de ácido fólico associado ao enalapril reduziu de forma significativa o risco de AVC primário em comparação ao uso de enalapril isolado em pacientes com hipertensão na China sem histórico de AVC ou IAM, assim como uma tendência na redução de risco maior naqueles pacientes com níveis basais baixos de ácido fólico. Embora a validade interna seja evidente, até pelo fato de ambos os grupos serem homogêneos, questiona-se a validade de se extrapolar esse resultado para a população brasileira cuja prevalência de comorbidades é diferente do país do estudo, além de já haver reposição de ácido fólico na farinha de trigo e milho do nosso país. Fica a dúvida se essa fortificação é capaz de manter os níveis de ácido fólico altos em nossa população. Ao mesmo tempo, o estudo mostra que independente do genótipo da MTHFR os níveis de ácido fólico aumentam de forma expressiva após a sua reposição, sugerindo que talvez não seja necessário a genotipagem (alto custo em termos de saúde pública) para avaliar quais pacientes teriam real benefício com a reposição do ácido.
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